sombria
sóbria
última flor
[morta.
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
sábado, 23 de novembro de 2013
Além da civilização...
Banhando-se em pleno asfalto, estive certo dela ser paulistana.
Um homem oriental-calvo, quando ouviu meu sussurro, caiu na gargalhada?!
Um homem oriental-calvo, quando ouviu meu sussurro, caiu na gargalhada?!
Foi a única explicação, em pleno lago Ibirapuera!
Não o ter como opção.
Quando estas poças se aprofundam
Lindas aves se banham
Sob a água as lindas peninhas
Simplesmente banhando-se
A fumaça em ascensão
Evaporava a vibração das poças
Subia - as águas subiam
Sumia - a fumaça sumia
(2005)
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
O nadador
Braços e boca ao ar
Ela de uma extremidade a outra
Água que sobe
Muros que cercam
Bolas na cabeça e nos olhos a protegem do cheiro forte do cloro
Eu sem proteção alguma
Olho irritado
O nadador
Eu não nado
Só encosto meus pés a borda
Escrevo cursando com tinta à folha lisa
Toda coberta de azul
Que lembra o mar
Ela de uma extremidade a outra
Água que sobe
Muros que cercam
Bolas na cabeça e nos olhos a protegem do cheiro forte do cloro
Eu sem proteção alguma
Olho irritado
O nadador
Eu não nado
Só encosto meus pés a borda
Escrevo cursando com tinta à folha lisa
Toda coberta de azul
Que lembra o mar
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
Coloque uma pedra
A energia colocou uma pedra acima da liberdade conquistada, não permitiu que outros sofressem a clausura causada
pelo que já passou.
Talvez se assim não fosse, o grito ficaria sufocado e acabasse indo preso de novo: eu estaria por aí novamente...
Causando arruaças perigosas e cotidianas. Destruindo vidas ávidas por um fôlego maior de suspiros prazerosos.
Fôlego maior de suspiros prazerosos.
O braço que não foi entortado, permaneceu parado, fixo, inalterável.
Ele quebrou os degraus que levavam à orgia e silenciou a boca louca que chupava sem parar!
Impôs força bruta e degrau por degrau ia sendo quebrado...
Uma marreta pesada, maciça destruindo aquela escada sangrenta de vícios que evoluem a cada segundo.
Vícios que evoluem a cada segundo.
Fôlego maior de suspiros prazerosos.
O braço que não foi entortado, permaneceu parado, fixo, inalterável.
Ele quebrou os degraus que levavam à orgia e silenciou a boca louca que chupava sem parar!
Impôs força bruta e degrau por degrau ia sendo quebrado...
Uma marreta pesada, maciça destruindo aquela escada sangrenta de vícios que evoluem a cada segundo.
Vícios que evoluem a cada segundo.
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
poesias descartáveis
nosso inglês fajuto esboça um comportamento inseguro
suas mãos não me tocam
estou muito distante desta tribo
fugi a tempos para um antigo vilarejo chamado saudade
e lá sou grande amigo das árvores, do grande rio e até mesmo
do rei
cantei trovas enlouquecedoras
vestindo uma camisa estampada por uma banda conhecida dos
anos zero
lá também pichei os muros de concreto a sangue frio
mas agora já observando o concretismo moderno, sei que é possível
desenhar em paredes nuas uma forma mais pura de arte
palavras do inglês frágil de SP nos rodeiam cotidianamente
fazendo-nos cometer atitudes débeis de dedos infantis que
escrevem poesias descartáveis sem nunca ter um remetente
sábado, 7 de setembro de 2013
O Espaço em que Ocupamos.
Em que vejo que te amo?
Que sei que não te esqueço.
Em que mais sofro?
Por não conseguir lembrar-te.
Não que não ache que não lembre, daquilo que tenho.
Só que já não mais me pertence!
Está aprisionado com um quê de inocência...
Aquilo de mais valioso, que enfim ficou como garantia de um dia voltar a existir.
Este sentimento mal pintado, bem limpo e só um pouco enfumaçado que paira em todo espaço que ocupamos.
Que sei que não te esqueço.
Em que mais sofro?
Por não conseguir lembrar-te.
Não que não ache que não lembre, daquilo que tenho.
Só que já não mais me pertence!
Está aprisionado com um quê de inocência...
Aquilo de mais valioso, que enfim ficou como garantia de um dia voltar a existir.
Este sentimento mal pintado, bem limpo e só um pouco enfumaçado que paira em todo espaço que ocupamos.
domingo, 25 de agosto de 2013
Além da Cilização
Dedicado à Diego Vieira
Banhando-se em pleno asfalto
Estive certo dela ser paulistana
Um homem oriental-calvo
Quando ouviu o sussurro
Caiu na gargalhada
Unica explicação
Em pleno lago Ibirapuera
E não te-lo como opção
Quando estas poças aprofundam-se
Lindas aves se banham
Sob a água às viváz peninhas
Simplesmente banhando-se
A fumaça em ascenção
Evaporava a vibração das poças
Subia, as águas sumiam
Sumia, a fumaça subia
(Rafa T. 2006)
Banhando-se em pleno asfalto
Estive certo dela ser paulistana
Um homem oriental-calvo
Quando ouviu o sussurro
Caiu na gargalhada
Unica explicação
Em pleno lago Ibirapuera
E não te-lo como opção
Quando estas poças aprofundam-se
Lindas aves se banham
Sob a água às viváz peninhas
Simplesmente banhando-se
A fumaça em ascenção
Evaporava a vibração das poças
Subia, as águas sumiam
Sumia, a fumaça subia
(Rafa T. 2006)
sábado, 24 de agosto de 2013
mistérios
em seu belo sentar egocêntrico
se esconde o mistério da vida
uma vala escura
espeça
aquecida pelo trançar de suas pernas
balançando um belo tênis moderno
cabelo bonito
boca bonita
corpo bonito
és bonita minha Lolita
não existem mistérios
pois lembro-me bem
eu já os desvendei
se esconde o mistério da vida
uma vala escura
espeça
aquecida pelo trançar de suas pernas
balançando um belo tênis moderno
cabelo bonito
boca bonita
corpo bonito
és bonita minha Lolita
não existem mistérios
pois lembro-me bem
eu já os desvendei
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Cogumelo Pensante
Pensei, pensei demais: é o desfile dos mansos, é o desfile dos mansos.
Quando parei para analisar: qual a razão do acaso, qual a razão do acaso.
Estando parado e cognoscível para muitos. isso é o mundo, isso é o mundo.
Quando parei para analisar: qual a razão do acaso, qual a razão do acaso.
Estando parado e cognoscível para muitos. isso é o mundo, isso é o mundo.
domingo, 4 de agosto de 2013
prosa...
...e o tal seguia desenvolvendo sua capacidade de vencer, preocupando-se em manter ereto, firme e rude às cobranças do dia-a-dia. o tempo não significava muito, preocupava-se mais com sua forte necessidade de pisar ao chão e sugar numa puxada só o amago da vida ou do mundo. o tanto suficiente para seu entorpecimento cotidiano.
creu que sua imagem poderia ser qualquer coisa, tanto que certa vez em uma rua super conhecida de sua cidade, foi visto sendo carregado, sua aura estava longe e sua alma não era vista. o que era visto era apenas a cidade. mas isso também passou e por incrível que pareça o tal continuou vivo, e no momento pra ele parecia que era a unica coisa que importava...
.
creu que sua imagem poderia ser qualquer coisa, tanto que certa vez em uma rua super conhecida de sua cidade, foi visto sendo carregado, sua aura estava longe e sua alma não era vista. o que era visto era apenas a cidade. mas isso também passou e por incrível que pareça o tal continuou vivo, e no momento pra ele parecia que era a unica coisa que importava...
.
terça-feira, 23 de julho de 2013
Plano Indefectível (letra)
Em quem está o defeito,
com quem está o direito?
-Queremos uma CPI indagando o prefeito!
Problemas todos temos
e já sabemos quais:
Como estes agem
ou como este faz!?
PLANO INDEFECTÍVEL
Vivemos em São Paulo
pra fazer a diferença.
Autoridades mal formadas
querem tirar nossa cabeça.
O direito de ir e vi
ou então o de debater.
Não pode ficar assim,
de frente vamos combater!!
(O Rústico. Plano Indefectível. 2005)
com quem está o direito?
-Queremos uma CPI indagando o prefeito!
Problemas todos temos
e já sabemos quais:
Como estes agem
ou como este faz!?
PLANO INDEFECTÍVEL
Vivemos em São Paulo
pra fazer a diferença.
Autoridades mal formadas
querem tirar nossa cabeça.
O direito de ir e vi
ou então o de debater.
Não pode ficar assim,
de frente vamos combater!!
(O Rústico. Plano Indefectível. 2005)
domingo, 23 de junho de 2013
“O Manifesto Rústico”
Relação entre campo
e cidade
Do requinte à
podridão urbana
O rude sendo eloquente
E a fina agindo mal educadamente
Os dois se amam
E as aparências
enganam
Rusticidade e um bom
talento
Velocidade e um bom
acostamento
Nossa arte situa-se
nas ruas
É preciso vê-la em seu melhor ângulo
O camponês destrói regras gramaticais
Talvez porque o
trabalho foi indispensável
Como o rústico
destrói formas orquestrais
Porque a criação é
indispensável
Todo acabamento
relevado
Uma exibição
Impressionista
Com ausência de
contornos
Deixando ser levado por
palavras, cores...
Todas juntas
anatomicamente
Formando beleza e
liberdade.
(Trindade, Rafael. O Manifesto Rústico. 2006)
quinta-feira, 2 de maio de 2013
XXV
arrepios em minha cabeça enrolada
enrolo cabelo que enrola horas
dias que enrolam e meses que passam
pouco antes disso
sem cerimônias e promessas
sozinho pra tentar fazer
o que falam não poder
e por não conseguir
permite que cresça mais do que nunca
os micro embaraçamentos dessa cabeleira
tudo cresce e tudo esvanece
quarta-feira, 1 de maio de 2013
saudações ultravioletas e vibrações pouco consistentes
simbolizando tudo o que lhe é chão
sendo uma voluptuosa maneira de vencer a vida
arrastando aquilo que soa como bom amoroso agradável
arrasando premeditações alheias ao seu estilo
gosta de tudo bem
permite uma greve
sucumbi sua prosa
renasce em poesia
digas agora ou se quiser não ouses dizer
ultraje seu próprio silêncio em prol sua honra
ou se quiser meu amor...
vomite em mim todo este cálice azedo que envolve seu doce coração
domingo, 17 de fevereiro de 2013
o novo modo de ver as coisas
vendo que um novo ciclo se realiza
sem as velhas vozes do medo
correntes jogadas no piso de casa
ainda falta um pouco para o circulo negro de fumaça se
formar
disforme ele sobe
sons estridentes o acompanham para o nada para um céu
carregado
o escudo que bloqueou minha morte permanece manchado pelo
impacto
sofro a cada solo grito salto maravilha grana sexo alegria
drink gozo conto beijo abraço aperto
e a cada dia fugaz que laço através do meu cacho de cabelo
emaranhado
vivo um pouco
descanso mais
e vendo novamente que o tal ciclo se realiza
disfarço numa diplomacia manjada
e durmo alvejado por um par de seios liso e carnudo
atento aos espinhos de uma língua rebelde e malcriada
desapareço em meu sonho diário
esperando o retorno de um parente, de uma pessoa de longe, um
arrependimento, sua loucura, meu Jesus, um viajante...
algo-alguém que pudesse despertar-me para o novo modo de ver
as coisas
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
25 Vezes
Talvez ao teu lado eu tenha percebido
Que não só como vovó dizia
O seguro morreu de velho
Mas farto de dias
Não canso em ter que conquistar-te
Uma vez
Dez
25 vezes
Dizer que te amo é tão fácil
Um pouco mais difícil é gesticular este sentimento
Sacudir a cabeleira contornando belos cachos
Desenhar a costeleta ou impor-se como macho
Isso já não é o suficiente pra você para nós
Faz-se necessário que esta tal intenção venha acompanhada ao gesto
Balbuciar o mel ao ouvido
Tocar lisamente
Também já não é o suficiente
Hoje tenho que agir
Desenhar usando como instrumento
O caráter que não tenho
O espírito que empunha tentáculos
E tento dominar para não morrer
E fazer você meu amor
A mulher mais feliz que possa ser
Assinar:
Comentários (Atom)