sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Coloque uma pedra

A energia colocou uma pedra acima da liberdade conquistada, não permitiu que outros sofressem a clausura causada pelo que já passou.

Talvez se assim não fosse, o grito ficaria sufocado e acabasse indo preso de novo: eu estaria por aí novamente...

Causando arruaças perigosas e cotidianas. Destruindo vidas ávidas por um fôlego maior de suspiros prazerosos.

Fôlego maior de suspiros prazerosos.

O braço que não foi entortado, permaneceu parado, fixo, inalterável.
Ele quebrou os degraus que levavam à orgia e silenciou a boca louca que chupava sem parar!

Impôs força bruta e degrau por degrau ia sendo quebrado...
Uma marreta pesada, maciça destruindo aquela escada sangrenta de vícios que evoluem a cada segundo.

Vícios que evoluem a cada segundo.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

poesias descartáveis

nosso inglês fajuto esboça um comportamento inseguro
suas mãos não me tocam
estou muito distante desta tribo
fugi a tempos para um antigo vilarejo chamado saudade
e lá sou grande amigo das árvores, do grande rio e até mesmo do rei
cantei trovas enlouquecedoras
vestindo uma camisa estampada por uma banda conhecida dos anos zero
lá também pichei os muros de concreto a sangue frio
mas agora já observando o concretismo moderno, sei que é possível desenhar em paredes nuas uma forma mais pura de arte
palavras do inglês frágil de SP nos rodeiam cotidianamente
fazendo-nos cometer atitudes débeis de dedos infantis que escrevem poesias descartáveis sem nunca ter um remetente

sábado, 7 de setembro de 2013

O Espaço em que Ocupamos.

Em que vejo que te amo?
Que sei que não te esqueço.
Em que mais sofro?
Por não conseguir lembrar-te.

Não que não ache que não lembre, daquilo que tenho.
Só que já não mais me pertence!
Está aprisionado com um quê de inocência...

Aquilo de mais valioso, que enfim ficou como garantia de um dia voltar a existir.
Este sentimento mal pintado, bem limpo e só um pouco enfumaçado que paira em todo espaço que ocupamos.