Digamos a verdade, arrastemos o dia, a noite e já é tarde.
Apresentamos o real. Vamos por pratos, colheres e facas na mesa.
Suponhamos que o fim não seja mais nosso anseio.
Vida, vida. Queremos viver! Esperamos que sonhos transformem a realidade.
Que o encanto da verdade nos mostre a bênção de um novo suspiro.
O brilho sairá de seus olhos, encherá de alegria nossos corações. Como daquela vez em que estávamos no Ibira. E assim, nosso amor perpetuará.
Uma chama que antes foi soprada, hoje reacende em sua essência, um fogo alaranjado e ornamental. Forjado de um sentimento duradouro, alimentado por movimentos de grande fúria e momentos de uma paz que não passa.
Neste exato instante e tenha como exato o efeito prático da palavra, estou resistindo. Pois, há dor para cada toque no peito, esse batimento estranho e descompassado que perturba. Medo na tarde, um sol para cada um.
Arrebenta num grito uma calmaria que há muito vinha sendo amordaçada.
Judia de mim, mas dá carona até o centro. Lá não pensarei mais em você e não pensarei também mais em mim! Apenas vou sair caminhando, fone de ouvido, cara de mau, refletindo...