segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Rumo a vida

  Enquanto tudo o que vivemos transcende o real e se submerge em luzes vindas direto do sol. A melhor maneira de enxergar o próximo é doando, aceitando e cedendo mais. Ajude e não se permita apenas ser. Pois, uma vez dado você nunca mais terá que buscar de volta.
  Lembra quando tardes de domingo, noites de réveillon? Tudo isso é vaidade. Na verdade, vivemos com muito menos. Levanto bem cedo, vou pra academia e parece que novamente não precisarei acender o primeiro baseado ou tomar a breja do meio dia. Venho aguentando firme, Deus me fez forte e minhas quedas ainda que desastrosas, acontecem em um número muito menor. Foi o pecado quem me deixou.
  Tenho uma convicção, determinado sigo o fluxo. Como quando me levanto e piso leve ao chão. Sinto um frio no primeiro pé, seja o direito ou o esquerdo. Mas insensível firmo logo os dois. Vou ao banheiro deixando que toda a urina escorra pelo vaso. Ligo o chuveiro, lavo a cabeça e molhado canto uma canção antiga. Só danço samba / só danço samba vai, vai, vai, vai, vai. Penso numa outra música. Coragem, coragem eu sei que você pode mais... e outra We won't take no bribe,
we got to stay alive. E mais uma Proteja-se e lute! Tudo isso corrobora com a vitória, fico muito corajoso e prossigo me enxugando.
  Então, você por aí já pode notar como posso ser destemido. Uma vez que o medo é como uma cortina que impede a luz passar, nos tornando opacos. Não para apatia. Preciso de vida. Carecemos de arte. Anelante imponho a minha mente um ritmo, puro e contagiante. Sigo adiante.



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